O quanto a inteligência emocional influencia na decoração da casa?

Você já se sentiu incomodado ao entrar em um ambiente desorganizado? Isso acontece por que vemos o mundo através dos nossos 5 sentidos – são eles que captam os estímulos externos e os convertem em experiências e emoções. Cheiros, toques, gostos e imagens interferem diretamente no humor, e expor-se a determinadas situações, como a bagunça, podem afetar a nossa inteligência emocional. O resultado é um estresse crônico, que compromete a qualidade de vida e prejudica o desempenho das funções cotidianas.

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E não é só a desorganização que tem esse poder: cores inadequadas, disposição dos móveis e tamanho do ambiente são capazes de gerar estímulos negativos. Preocupar-se com a decoração não é questão de luxo ou superficialidade, mas sim de bem-estar para quem vive, trabalha ou transita pelo local.

Lembre-se: o significado das cores, o tipo e a disposição do mobiliário, bem como a organização são capazes de transmitir mensagens, seja em ambientes residenciais ou corporativos.

Confira nossas dicas para decorar espaços de acordo com a inteligência emocional:

Atenção às cores

Já falamos aqui sobre como escolher as cores certas para a sua parede, e reforçamos: as cores são capazes de interferir nas reações psicológicas relacionadas ao humor, satisfação, produtividade e qualidade do sono. Devem receber uma atenção especial, lembrando sempre da sua capacidade em despertar sensações. Cores quentes, como o vermelho, o amarelo e o laranja são estimulantes, sendo indicadas para ambientes de trabalho, mas descartadas em dormitórios. As cores frias possuem o efeito oposto: azul, verde e rosa são suaves e calmantes.

Luzes

Em excesso ou escassas, estimulam demais ou de menos. Portanto, um projeto de iluminação precisa avaliar a ocupação de cada ambiente. Um escritório e uma cozinha precisam ser bem claros, enquanto em uma sala de estar ou em um quarto de dormir a instalação de luzes indiretas é mais adequada. A ausência de iluminação natural pode ter efeito opressor, enquanto o oposto é capaz de passar a sensação de aconchego. Com as luzes corretas, alcançamos o efeito de relaxamento ou concentração.

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O mobiliário

Não bastam ser bonitos: para decorar observando a inteligência emocional, os móveis precisam ser funcionais, com dimensões apropriadas às funções e espaços que ocupam. Nada de elementos sem ergonomia ou que impeçam a circulação. Em ambientes corporativos, o mobiliário interfere nos níveis de desempenhos dos funcionários. A quantidade de informações também é um fator de peso, já que o excesso de elementos pode causar agitação.

Conforto térmico e acústico

Os barulhos constantes e excessivos e a temperatura inadequada podem comprometer as atividades cotidianas, afetar o humor e causar prejuízos à saúde. Um bom projeto considera como investimento a adequação desses fatores.

Um profissional da área é a pessoa mais indicada para elaborar um bom projeto decorativo, capaz de atender às expectativas de funcionalidade e finalidade do imóvel. Não deixe esse cuidado de lado! Para saber mais sobre a influência da decoração no cotidiano, saiba como ela pode afetar a sua saúde.