O desafio da manutenção na indústria 4.0
Quando se fala em Indústria 4.0, a imagem que imediatamente vem à mente é a de fábricas altamente conectadas, com processos automatizados, robôs em operação, dashboards imponentes de indicadores de performance e uma rotina sem papel. Mas pouco se fala sobre a área responsável por garantir que toda essa engrenagem continue funcionando: a manutenção.
Tradicionalmente lembrada apenas quando os problemas surgem, a manutenção carrega o legado de uma era em que o modelo corretivo dominava, com filosofias ultrapassadas como “se não quebrou, não mexa”. Essa abordagem, embora ainda presente em algumas operações, é marcada por imprevisibilidade, altos custos com emergências e perdas significativas pela parada inesperada de máquinas e processos.
Com o avanço da indústria ao longo do século passado, surgiram novas formas de manter os ativos produtivos. A manutenção preventiva, baseada no tempo, trouxe previsibilidade e planejamento, ao realizar intervenções programadas, como nas revisões periódicas de um veículo. No entanto, ainda há desperdício: muitos componentes são substituídos mesmo estando em boas condições.
A evolução natural foi a manutenção preditiva, que introduziu o conceito de monitorar a condição real dos ativos para agir no momento certo. Com isso, os custos foram ainda mais otimizados. O desafio, porém, permaneceu: a aplicação dependia de tecnologias caras, como analisadores de vibração e câmeras termográficas, além da dificuldade logística de montar e manter rotas de inspeção eficientes. Por isso, normalmente era aplicada apenas em ativos considerados críticos.
Foi então que surgiram novas filosofias, como o TPM (Manutenção Produtiva Total) e a Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM), que valorizam a atuação integrada entre pessoas, processos e dados. Cada ativo passou a ser tratado individualmente, com base em seu histórico, aplicação e modos de falha. Isso abriu espaço para a manutenção baseada em dados, com o suporte de sistemas como os CMMS (Sistemas Computadorizados de Gestão da Manutenção), que permitem planejar, registrar e analisar todas as ações, com indicadores como MTTR (Tempo Médio para Reparo) e MTBF (Tempo Médio Entre Falhas).
Apesar da evolução clara, a chamada Manutenção 4.0 ainda encontra resistência em algumas organizações. Os principais entraves são os custos iniciais, a necessidade de infraestrutura robusta e a integração de sistemas já existentes. E é justamente nesse ponto que soluções com alto valor agregado e boa relação custo-benefício se destacam.
Um exemplo é o WEG Motion Fleet Management: uma plataforma de gestão de ativos baseada em nuvem, que dispensa qualquer integração complexa com o sistema do cliente. A solução é simples, rápida e econômica de implementar.

A linha de sensores WEGscan, projetada para o monitoramento de ativos rotativos e conexões elétricas, oferece um custo acessível em comparação com dispositivos offline, viabilizando a ampliação da cobertura de monitoramento em toda a planta. E com o uso dos gateways, é possível obter dados em tempo real, eliminando a necessidade de rotas de inspeção físicas.
Além disso, utilizando o WEGscan1000 será possível correlacionar dados, customizar dashboards e definir limites de alarme para qualquer dispositivo com comunicação Modbus, como inversores, CLPs e drives, unificando diferentes fontes de dados em uma única plataforma.
A tecnologia em nuvem garante evolução contínua da solução, com melhorias e novas funcionalidades sendo disponibilizadas constantemente, o que mantém a operação sempre atualizada e preparada para os desafios do futuro.
Com o WEG Motion Fleet Management, sua empresa tem acesso a:
- Monitoramento em tempo real com menor esforço operacional;
- Maior cobertura de ativos com menor custo relativo;
- Insights e análises inteligentes para decisões assertivas;
- Redução de falhas, custos e riscos operacionais.
A Manutenção continua em constante transformação e quem adota soluções modernas, acessíveis e baseadas em dados sai na frente. A mudança já está acontecendo em diversas empresas. A pergunta que fica é: você está pronto para fazer parte dela?
Este artigo foi escrito por Victor Magar, Customer Success na WEG. Confira outros materiais produzidos por Victor Magar, como o vídeo que demonstra na prática o WEGsync®, uma funcionalidade exclusiva e patenteada presente no ecossistema de gestão de ativos da WEG.
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