Calçada em parque de área verde.

Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem passado por uma transformação silenciosa, porém significativa. A tradicional equação entre localização, metragem e acabamentos de alto padrão deixou de ser suficiente para atrair o novo perfil de comprador. Em seu lugar, surgem valores como bem-estar, saúde mental, sustentabilidade e conexão com a natureza – e é nesse […]

6 de maio de 2025


Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem passado por uma transformação silenciosa, porém significativa. A tradicional equação entre localização, metragem e acabamentos de alto padrão deixou de ser suficiente para atrair o novo perfil de comprador.

Em seu lugar, surgem valores como bem-estar, saúde mental, sustentabilidade e conexão com a natureza – e é nesse cenário que as áreas verdes ganham protagonismo.

Mais do que uma tendência estética, a integração de vegetação e espaços ao ar livre nos empreendimentos passou a ser entendida como um diferencial estratégico, capaz de agregar valor real ao imóvel, acelerar vendas e fidelizar um público cada vez mais exigente.

A nova lógica do morar: por que áreas verdes são indispensáveis

A pandemia catalisou mudanças importantes no estilo de vida urbano. O lar passou a concentrar funções antes dispersas – trabalho, lazer, autocuidado – e o desejo por ambientes mais saudáveis e acolhedores se intensificou.

Construtoras atentas perceberam essa mudança e começaram a projetar empreendimentos mais conectados com a natureza e com os ritmos humanos.

Áreas verdes, nesse contexto, deixam de ser um “plus” e tornam-se atributos essenciais em projetos contemporâneos. Elas representam um convite ao convívio, à contemplação e ao equilíbrio físico e emocional – valores que impactam diretamente a experiência de moradia e, consequentemente, a percepção de valor do imóvel.

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O que são áreas verdes e como elas evoluíram nos projetos urbanos?

Originalmente vistas como jardins ou praças decorativas, as áreas verdes evoluíram para soluções arquitetônicas e urbanísticas complexas. Hoje, elas englobam:

  • Parques internos arborizados com caminhos de caminhada, lagos e vegetação nativa 
  • Jardins verticais e telhados verdes que contribuem para o conforto térmico e a qualidade do ar 
  • Hortas comunitárias integradas à rotina dos moradores 
  • Bosques e trilhas ecológicas com função de lazer, educação ambiental e microclima 
  • Zonas de convivência ao ar livre, como pátios, praças de relaxamento, redários e áreas de ioga
  • Espaços multiuso naturais que conectam arquitetura, paisagismo e sustentabilidade 

Jardim de casa moderna.

Esse movimento reflete o avanço do conceito de “cidade-parque”, em que a infraestrutura verde é integrada à malha urbana e habitacional, promovendo saúde pública, biodiversidade e qualidade de vida.

Benefícios das áreas verdes para empreendimentos e moradores

Dentre os benefícios das áreas verdes, podemos destacar as seguintes.

1. Valorização imobiliária

Estudos mostram que imóveis próximos ou integrados a áreas verdes podem se valorizar entre 10% e 20%, além de apresentarem maior liquidez no mercado. Esse é um diferencial que influencia diretamente a decisão de compra.

2. Bem-estar físico e mental

Família caminhando em parque.

Espaços com vegetação reduzem níveis de estresse, promovem relaxamento, estimulam práticas saudáveis e contribuem para o convívio social. São ideais para famílias com crianças, pets e para quem busca um estilo de vida mais equilibrado.

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3. Eficiência térmica e ambiental

Árvores e vegetação ajudam a reduzir as ilhas de calor, melhoram a ventilação natural e diminuem a necessidade de climatização artificial, reduzindo o consumo energético do condomínio.

4. Engajamento da comunidade

Hortas e praças de uso coletivo estimulam o senso de pertencimento entre os moradores e fortalecem vínculos, promovendo uma experiência de moradia mais afetiva e cooperativa.

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5. Áreas verdes como ferramenta de ESG

Projetos paisagísticos integrados aos pilares de sustentabilidade, responsabilidade social e governança (ESG) são cada vez mais valorizados por investidores e consumidores. Áreas verdes planejadas podem fazer parte da estratégia ESG da incorporadora.

6. Certificações e normativas ambientais

A presença de áreas verdes bem estruturadas pode contribuir para a obtenção de selos como LEED, AQUA-HQE ou Selo Casa Azul da Caixa, que comprovam o compromisso ambiental do empreendimento e aumentam seu valor de mercado.

7. Paisagismo inteligente: natureza e tecnologia integradas

Hoje é possível integrar sensores de irrigação, iluminação automatizada e monitoramento de flora com tecnologias smart. Esse é um diferencial que une natureza e inovação, conquistando públicos mais exigentes e ligados nas tendências mais recentes.

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Como se destacar ao investir em áreas verdes

Incorporadoras e construtoras que desejam acompanhar essa tendência e se posicionar de forma competitiva no mercado devem:

  • Trabalhar o paisagismo como parte essencial do projeto arquitetônico
  • Priorizar espécies nativas e adaptadas ao clima local, com baixa manutenção
  • Integrar soluções de retenção de água da chuva, compostagem e irrigação automatizada
  • Prever áreas verdes de uso coletivo e espaços multifuncionais ao ar livre
  • Comunicar com clareza os benefícios ambientais, sociais e econômicos das áreas verdes no marketing do empreendimento

Aposte no verde e transforme seu próximo projeto

Maquete de projeto arquitetônico.

As áreas verdes não são apenas um recurso visual – elas são símbolo de um novo tempo: mais conectado com o planeta, com as pessoas e com o bem-estar coletivo.

Incorporá-las ao projeto desde a fase inicial é um investimento que gera valor duradouro para o empreendimento, para os moradores e para a marca por trás do seu desenvolvimento.

Construtoras que enxergam esse potencial saem na frente, conquistando um público mais consciente e alinhado com as transformações que moldam o futuro do morar.

Com o apoio de parceiros estratégicos, como a WEG Home, é possível aliar tecnologia, sustentabilidade e inovação em empreendimentos que realmente fazem a diferença.

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