
O que esperar do mercado de energia solar em 2024?
Com o início do novo ano, o mercado de energia solar em 2024 promete entregar inúmeras inovações. Afinal, a área continua a evoluir e se transformar de maneiras sem precedentes.
Com avanços tecnológicos, mudanças nas políticas globais de energia e uma crescente conscientização sobre questões ambientais, as expectativas para o setor de energia solar são as melhores possíveis. Além disso, o Brasil está no centro desse cenário de expansão.
Pensando nisso, neste conteúdo, vamos explorar as tendências e as previsões que moldarão o mercado da energia solar em 2024, analisando o que podemos esperar para o ano.
O que esperar do mercado de energia solar em 2024?
Nos últimos anos, o setor de energia solar no Brasil, considerado uma das fontes renováveis mais atrativas, registrou um notável aumento de investimentos, movimentando cerca de R$ 122 bilhões na Geração Distribuída (GD).
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país atingiu recentemente a marca de 35 gigawatts (GW) de capacidade instalada proveniente da energia solar fotovoltaica.
Esse marco coloca o segmento como responsável por 15,9% de toda a matriz energética nacional. Esses números evidenciam o crescente protagonismo da energia solar na composição do fornecimento energético do Brasil.
Em outras palavras, podemos dizer que o mercado de energia solar em 2024 se mostra promissor. A seguir, vamos destacar alguns pontos que reforçam as expectativas para este ano.
Crescimento mundial
Conforme apontado por uma pesquisa da Wood Mackenzie divulgada no dia 12 de outubro, espera-se que a capacidade de energia solar cresça aproximadamente 320 GW em 2023, superando em 20% a previsão inicial delineada pela consultoria no início do segundo trimestre deste ano.
Essa nova análise sugere que as instalações fotovoltaicas continuarão a se expandir globalmente, impulsionadas pelas políticas de incentivo adotadas por muitos países e pelos custos cada vez mais acessíveis da tecnologia solar.
A Wood Mackenzie estima um crescimento anual médio de 4% na capacidade global de energia solar nos próximos dez anos, atingindo cerca de 360 GW até 2032. Esse crescimento contínuo reflete o impulso e a sustentabilidade do setor solar em nível mundial.
Desenvolvimento de novos materiais e designs para painéis solares
O próximo ano também pode marcar o desenvolvimento de novos materiais e designs destinados aos painéis solares. Esse processo busca não apenas aumentar a eficiência, mas também reduzir os custos de produção nesse setor.
Paralelamente, outro elemento crucial para o progresso da energia solar no Brasil é a implementação de sistemas inteligentes de gestão. Tais sistemas possibilitam a otimização e o controle da produção de energia solar.
Além disso, avanços significativos nas usinas solares flutuantes poderão ser vistos, com projeções indicando um triplo aumento na capacidade instalada, alcançando cerca de 150 megawatts-pico (MWp) até o final de 2024.
Esses avanços tecnológicos e estratégicos apontam para um cenário promissor e mais eficiente na expansão do uso da energia solar no país.
Nova regra sobre proteção dos inversores fotovoltaicos
Em novembro de 2023, o INMETRO publicou um comunicado determinando a inclusão de AFCIs (Interruptores de Circuito Contra Arco Elétrico) em determinados dispositivos. Essa norma terá impacto direto nos inversores e microinversores fotovoltaicos vendidos no território brasileiro.
A Portaria 515/2023, publicada no Diário Oficial da União, estipula a obrigatoriedade de implementar dispositivos de proteção contra interrupção de arco elétrico nesses aparelhos.
Conforme as diretrizes, todos os inversores com corrente de entrada superior a 120 V e 20 A devem possuir o AFCI.
Dispositivos abaixo desses limites precisam ser submetidos a um teste: se conseguirem suportar um arco elétrico, também devem conter o AFCI; caso contrário, não é necessário.
A portaria entrou em vigor no dia 1º de dezembro de 2023, adicionando um período de 12 meses a partir dessa data para os fabricantes poderem se ajustar às novas exigências.
Novidades no armazenamento de energia
Outra área em crescimento é a do armazenamento de energia utilizando baterias. Conforme com dados da BloombergNEF, 2022 registrou um recorde para o armazenamento de energia elétrica global, com a incorporação de 16 gigawatts (GW) em novos projetos.
Esse valor totaliza uma capacidade de 35 GWh ao redor do mundo, representando um aumento de quase 70% em comparação a 2021.
Considerando esses dados, as projeções para os próximos anos são otimistas: a BloombergNEF estima que até 2030 serão implementados 1.400 GWh em novos projetos, incluindo no Brasil, ou seja, 40 vezes mais do que foi instalado em 2022.
Inovações na mobilidade elétrica e a energia solar
As inovações no campo da mobilidade elétrica estão impulsionando uma demanda crescente por energia. Para atender a essa necessidade, a geração de eletricidade proveniente de fontes limpas e de baixo custo, como os sistemas solares, poderá ganhar ainda mais força em 2024.
Isso requer uma infraestrutura energética mais robusta e eficiente, considerando especialmente a necessidade de reduzir a pegada de carbono.
Em outras palavras, os sistemas solares se apresentam como uma solução viável, oferecendo uma fonte de energia renovável, ecologicamente amigável e cada vez mais acessível para suprir essa crescente demanda.
Brasil será o quinto maior mercado de energia solar do mundo
Para fechar a nossa lista, vamos deixar uma prospecção para os anos futuros. No início da próxima década, estima-se que o Brasil ocupará a posição de quinto maior mercado de energia solar em todo o mundo, superando países como Austrália e Japão em capacidade instalada acumulada.
Esses números foram coletados na projeção da Wood Mackenzie. A pesquisa e a consultoria destacam que, até o final de 2032, o mercado fotovoltaico brasileiro estará atrás apenas da China, dos Estados Unidos, da Índia e da Alemanha.
Atualmente, o Brasil figura como o oitavo país com maior capacidade instalada de energia solar, conforme dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).
No último ano, o país alcançou pela primeira vez a posição entre os dez primeiros colocados no ranking da entidade, subindo seis posições.
Quando a IRENA elaborou seu ranking, o Brasil registrava uma capacidade total instalada de energia solar de 24 GW. No entanto, hoje esse número ultrapassou os 34 GW, indicando um notável crescimento nesse setor em um período relativamente curto.
Quais são as oportunidades para o setor em 2024?
Agora que vimos o que esperar do mercado de energia solar em 2024, talvez você esteja se perguntando: mas, afinal, quais oportunidades o setor pode trazer para este próximo ano?
Com o crescente interesse em fontes de energia limpa e renovável, juntamente com políticas governamentais favoráveis e a redução dos custos de produção, o mercado apresenta um cenário bastante positivo para investimentos.
A transição energética global impulsiona a demanda por soluções sustentáveis, e a energia solar se posiciona como uma das protagonistas nesse movimento, oferecendo oportunidades de crescimento econômico, inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável.
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Como vimos neste conteúdo, existe um cenário promissor para o mercado de energia solar em 2024.
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