Quem tem energia solar deve pagar a conta de luz? Entenda melhor!
Alguma vez você já se perguntou se quem tem energia solar deve pagar a conta de luz? Ficou interessado pelo sistema, mas tem dúvidas sobre como ele funciona e como impactará a sua vida financeiramente?
Então este conteúdo veio te ajudar a esclarecer essa questão!
Presente cada vez mais em casas ao redor do Brasil, o uso de placas fotovoltaicas para geração de energia segue em crescimento. A procura se explica pelos seus benefícios.
Contudo, entender se quem tem painéis fotovoltaicos deve pagar a conta de eletricidade depende de alguns aspectos.
Confira a seguir o que determina esse fator e como compreender melhor a situação.

Afinal, quem tem energia solar deve pagar a conta de luz?
Para responder se quem tem energia solar deve pagar a conta de luz, primeiramente, precisamos compreender um pouco mais sobre a natureza desse tipo de sistema.
Em resumo, existem duas possibilidades para instalação desse procedimento. A primeira é aplicar de maneira conectada à rede pública (o chamado on-grid). Nesse caso, a geração de potência fotovoltaica não fica sendo a única fonte do local.
O benefício de integrar as placas solares a rede pública é que se faltar luz no ambiente, o imóvel não fica desabastecido. Ou seja, o usuário tem a opção de utilizar meios diferentes para conseguir energia. Não se perde autonomia na geração de energia por esse motivo, mas ganha-se até mais segurança. E, a economia na conta é grande mesmo assim e chega a ultrapassar 90%.
Já o sistema off-grid é peculiar e totalmente independente. Porém, ele pode ter custos de instalação mais elevados e depender mais de baterias, para compensar essa ausência de alternativa.
E como funciona a cobrança?
Agora que você entendeu que existem duas maneiras de fontes fotovoltaicas, é hora de falarmos das cobranças. Então quem tem energia solar deve pagar a conta de luz?
A resposta é sim. Mas com ressalvas. A cobrança para quem tem placas solares pode ser diferente.
Para entender melhor, basta lembrarmos de como o pagamento da energia elétrica é estruturado. Ela cobra pelo consumo da casa, mas também é adicionado alguns impostos para manutenção das luzes da rua, por exemplo.
No caso dos painéis ligados à rede pública, que são os modelos on-grid, o usuário não pagará pelo consumo, mas arcará com o chamado tributo mínimo. Isso não difere de qualquer residência ligada à rede elétrica. Porém, por ser somente o mínimo, a economia é com certeza bem maior.
Ainda que não chegue a zerar, ela atinge percentuais consideráveis. Pode ser que você pague somente 5% ou 10% do que paga em relação a hoje. É por isso que se diz que a médio prazo o sistema solar compensa totalmente o seu investimento
Tipos de impostos
Para entender melhor se quem tem energia fotovoltaica deve pagar a conta de luz, vamos abordar brevemente as taxações desse meio.
Eles são de variados tipos, como tarifa de energia (que é o preço cobrado pelo consumo de kWh, o que pode ser bem pequeno, caso haja baixa necessidade, por haver outra fonte de energia instalada), o TUSD, de uso do sistema de distribuição, o TE, PIS, COFINS e ICMS.
Na conta de quem tem sistema solar conectado à rede, portanto, é mais comum e frequente que existam somente:
- a taxa de iluminação pública, destinada a financiar a iluminação de ruas, que todos os usuários pagam;
- tarifa de energia, se o cliente tiver consumido energia da rede elétrica em alguma proporção (geralmente bem mais baixa);
- custo de disponibilidade, sendo uma taxa paga por todos os usuários, como se fosse um pacote mínimo de energia comprado por toda residência;
- o residual de impostos do ICMS (TUD sobre o consumo) e eventuais impostos como o PIS e COFINS, se o estado cobrar, sobre o custo de disponibilidade.
A incidência desses impostos pode variar conforme cada estado. Como os tributos são calculados na taxa mínima e com base no consumo, não necessariamente tornam a conta elevada.
Além disso, atualmente quem injeta energia na rede ganha créditos. Isso significa que o tanto de energia solar produzida e ali colocada é convertida em descontos na fatura.
Logo, a taxa de energia solar não é cobrada em si?
Por enquanto não. Não existe cobrança de energia solar em si. Isso significa que quem tem sistemas fotovoltaicos instalados ainda em 2022 não paga pela geração de energia, somente paga essas taxas se o sistema for conectado à rede pública.
A partir de 2023 algumas mudanças estão previstas, mediante o novo Marco Legal. Uma delas é apenas quando o usuário injetar energia na rede terá cobrança pelo custeio da infraestrutura.
Até 2022 não existe nenhum custo individual pela geração de placas solares, no entanto, prevê-se que a partir de janeiro de 2023 em diante passe a haver uma tarifa para ela. Esse valor ainda não foi definido, mas haverá regras de transição.
Esse é um grande motivo para alta procura de instalação agora, visto que até 2045 essa determinação de não-cobrança será mantida.

Vantagens do sistema de energia solar
Por fim, cabe ressaltar que existem muitas vantagens em ter um sistema de energia solar instalado.
Uma delas – e provavelmente, a maior de todas – é exatamente o custo x benefício, já que após pago o investimento, a economia ao longo dos anos faz com que seja muito proveitoso utilizá-lo.
Dependendo das condições, os painéis podem chegar a mais de 20, 25 anos de duração.
São vantagens:
- alta durabilidade do sistema, que normalmente requer menos manutenção;
- ser renovável, sendo uma fonte de energia limpa, sem poluir e sem fazer barulho;
- maior autonomia, liberdade e segurança na geração de energia;
- valorização da casa, inclusive para venda, e modernização;
- maior conforto e independência aos usuários.
Se você quiser saber mais sobre como funcionam os sistemas fotovoltaicos e quais são os custos de aquisição e instalação, entre em contato com os integradores da WEG Solar, clicando aqui. Solicite um atendimento sem compromisso e veja todas as vantagens em investir nesse tipo de energia.


