Consumidores catarinenses deram um exemplo para o Brasil no combate ao desperdício de energia elétrica nestes últimos dias. Em menos de um mês do lançamento do Projeto Prioritário de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o estado teve 100% de adesão no programa que incentiva a substituição de motores elétricos nas indústrias, comércio, serviços, produtores rurais, condomínios residenciais e poder público.

Desenvolvido e coordenado pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc, o programa denominado “Bônus Motor” atingiu toda a verba de R$ 6,5 milhões destinada pela distribuidora em muito pouco tempo. Cerca de 175 consumidores inscritos, que estavam em dia com suas contas de energia e queriam adquirir motores elétricos mais eficientes, serão beneficiados com o bônus que representa até 40% do valor do motor.

A WEG, vencedora do edital da Celesc, além de fornecer todos os equipamentos, faz a gestão do programa e se encarrega do descarte adequado dos motores antigos.

Serão mais de 2.400 motores elétricos substituídos, o que equivale a mais de 32 GWh/ano economizados, energia suficiente para abastecer 13.538 residências por um ano”, explica Fernando Cardoso Garcia, Diretor de Vendas da WEG América do Sul. Para ele o sucesso do programa se deu graças a facilidade de adesão proporcionado pela Celesc, ao incentivo do governo do estado para a melhoria da produtividade e a participação da FIESC na divulgação. 

No Brasil, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, a indústria consome 43,7% de toda a energia elétrica nacional e a força motriz em operação usa 68% dessa energia, ou seja, aproximadamente 30% são consumidos no país por motores elétricos.

A escassez de energia faz com que a conta se torne cada vez mais cara e só com ações como esta do “Bônus Motor” e o engajamento da Indústria, das distribuidoras de energia e do governo, conseguiremos alcançar resultados mais eficientes e ter um melhor resultado na conservação do meio ambiente. Santa Catarina é um exemplo para o Brasil”, complementa Fernando Garcia.