De acordo com a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), cerca de 84% de toda energia do país é produzida por hidrelétricas. Em períodos de seca, as térmicas emergenciais são acionadas e a conta do consumidor fica mais cara. Além disso, ainda há o aumento de tarifas anualmente. Também segundo a ANEEL, em 2014, foi registrado aumento médio de 17,3% nas contas de luz das residências brasileiras e a previsão é que, em 2015, esse incremento ultrapasse os 30%.

Por conta dessas adversidades, a geração de energia solar por meio de sistema fotovoltaico, ganha impulso no Brasil e apresenta um futuro bastante promissor para consumidores residenciais e para a indústria. A WEG desenvolve soluções para Energia Solar desde 2012 e vai apresentar um case residencial na Casa Cor Santa Catarina 2015, em Itajaí, de 28 de maio a 12 de julho.

No evento, será instalado um Sistema de Geração Solar Fotovoltaico 3 kWp, com 12 módulos FV de 245 Wp. Com a energia solar fotovoltaica a luz do sol é convertida em eletricidade para utilizar em residências, comércio ou indústria. A tecnologia WEG vai gerar cerca de 400 kWh/mês para um dos projetos apresentados na mostra. Esse número é suficiente para abastecer uma casa de médio porte. Os visitantes ainda poderão acompanhar a geração de energia em tempo real por meio do sistema de monitoramento. A WEG é a única fabricante nacional de inversores solares.

A presença da companhia na maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, vai impactar principalmente empresas que trabalham com o consumidor residencial, como as construtoras e arquitetos. Essa é uma fonte rápida e fácil de ser implantada. Um sistema fotovoltaico tem vida útil de pelo menos 20 anos e se paga depois de aproximadamente cinco anos.

A geração fotovoltaica para consumo próprio é uma referência em sustentabilidade, por ser uma fonte limpa, renovável e inesgotável. Esse tipo de energia não polui e reduz o impacto ambiental ao planeta, já que evitando o uso das termoelétricas, temos uma redução na emissão CO2 e outros gases que agravam o efeito estufa e a poluição atmosférica.

O Brasil é considerado um país emergente no que diz respeito à energia solar fotovoltaica. A irradiação solar que o país recebe é uma das mais altas do mundo. A ANEEL estima que até 2024, cerca de 700 mil consumidores residenciais e comerciais do país deverão ter instalado em seus telhados e coberturas painéis fotovoltaicos. Outra estimativa de mais longo prazo, elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), prevê que até 2050 cerca de 13% do abastecimento das residências no País deverá ser proveniente dessa fonte.