3 previsões para o mercado da construção civil

O setor de construção civil sofreu uma desaceleração nos últimos anos, mas depois de muitos desafios, a boa notícia é que as recentes previsões para o mercado da construção civil são animadoras.

De 2014 a 2018, a área passou por uma retração de 30% no Produto Interno Bruto (PIB). Em 2019, devido à queda dos juros, o PIB voltou a apresentar melhores resultados. Nos próximos anos, a expectativa, segundo especialistas, é que o mercado da construção civil se reaqueça.

Com tendência de crescimento gradativo ao longo dos próximos anos, a construção civil tem boas perspectivas de futuro, devendo atingir seu ponto máximo em 2021.

Confira as principais previsões para o mercado da construção civil, a seguir!

3 previsões para o mercado da construção civil nos próximos anos

1. O PIB da construção civil deve crescer 3%

Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), o PIB do setor da construção civil deve crescer em torno dos 3%. Em 2019, o índice já apresentou avanços, sobretudo devido ao consumo de famílias, por meio da autoconstrução e realização de reformas. A possibilidade de saques do FGTS teve grande influência para essa retomada.

Outro ramo que ajudou a elevar o PIB foram os serviços especializados para obras. A tendência para 2020 é que o consumo das famílias continue crescendo e contribuindo para a melhoria do setor.

As edificações residenciais também devem ter um crescimento mais significativo nos próximos anos. Com as novas obras, as previsões para o mercado da construção civil tendem a melhorar como um todo, estimulando o aumento de mão de obra, insumos e serviços na área.

2. A construção civil contribuirá para maior geração de empregos

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, o setor da construção civil criou cerca de 96 mil empregos em 2019, o que representa quase 20% dos novos empregos no país nesse período. Para fins de comparação, em 2018, o setor contribuiu com cerca de 12% do total das vagas criadas.

Para os próximos anos, a expectativa é que esses números continuem crescendo. O saldo positivo está relacionado tanto ao setor informal quanto às construtoras, que vêm gerando diversos cargos em diferentes áreas e níveis de formação, em todo o país.

O maior crescimento, contudo, ainda se concentra em algumas praças, como na região Sudeste, que tem grandes incorporadoras e construtoras. Ainda que em outras partes do país o aumento de empregos deva ser mais lento, a perspectiva é que surjam, no decorrer do tempo, mais e melhores oportunidades para profissionais da área.

3. Lançamentos e vendas de imóveis devem crescer de 10% a 15%

A previsão do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) é de que o crescimento nos próximos anos seja gradativo,  já que se trata de um momento de recuperação do setor. Novos projetos estão sendo realizados pelos empreendedores, o que mostra boas perspectivas para um mercado constante de construção e venda de imóveis.

Com a mesma tendência de previsão, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) espera um crescimento de 10% a 15% em relação aos lançamentos e às vendas de imóveis. A expectativa é de que, em 2020, o setor apresente melhora em comparação aos anos anteriores, e que, em 2021, atinja seu ápice de crescimento.

Com essa perspectiva de aumento na produção, há uma excelente oportunidade para que o mercado da construção civil busque melhorar a gestão de equipes de obras. Assim, as chances da construtora fazer com que esse crescimento dê certo são maiores.

Além das boas previsões para o setor, é importante lembrar que não são apenas as construtoras vão viver esse reaquecimento. Por consequência, o varejo também tende a crescer. Por isso, é fundamental que os lojistas do setor tenham planejamento para aumentar as vendas na construção civil.

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Uma das formas de vender mais é saber como organizar corretamente o espaço de exposição dos produtos.

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