2008 foi um ano extremamente desafiador para a companhia e os resultados obtidos neste contexto foram bastante satisfatórios. Mais uma vez ficou evidente que o modelo de negócios da WEG, baseado na flexibilidade operacional, é robusto. Os resultados também validam não a estratégia de agregação de valor aos produtos e sistemas, como a execução desta estratégia.

O bom resultado da companhia foi decorrente também da desvalorização do Real, revertendo a tendência que já durava alguns anos. Dada a presença internacional da companhia, tanto com exportações como com operações diretas no exterior, a desvalorização cambial é fundamentalmente positiva para a WEG.

A Receita Operacional Bruta trimestral atingiu R$ 1.551,6 milhões, 25% acima do 4T07 e 4% acima do trimestre anterior. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 1.295,6 milhões, com crescimento de 26,8% sobre o mesmo período de 2007 e de 6% sobre o trimestre anterior.

As vendas brutas ao mercado interno cresceram 10% sobre o ano anterior, enquanto que o crescimento no mercado externo, quando medido em Reais pela taxa de câmbio média, foi de 55%. As vendas no mercado externo, medidas em dólares norte americanos médios, cresceram 21% sobre o 4T07.

O EBITDA atingiu R$ 269,0 no 4T08, com crescimento de 16% em relação ao 4T07 e queda de 10% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA foi de 20,8%, menor em 1,9 pontos percentuais do que no 4T07 e em 3,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior.

O Lucro Líquido atingiu R$ 97,7 milhões, com quedas de 29% e 42% em relação ao ano anterior e ao trimestre anterior, respectivamente. A margem líquida foi de 7,5% no trimestre. O lucro líquido acumulado em 2008 representou retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 31%.

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