Utilizados na fabricação de alimentos, cosméticos, biocombustíveis, sabonetes, entre outros, os óleos renováveis são uma alternativa às gorduras animais, óleos vegetais e óleos fósseis e representam uma opção mais sustentável do ponto de vista ambiental. Eles são produzidos a partir de açúcares que são convertidos em óleo por microalgas em processos de fermentação. O que dá origem ao óleo renovável é o acúmulo de gordura nessas microalgas.

No Brasil, a primeira fábrica para a produção deste óleo é operada pela Solazyme Bunge, uma joint venture entre a americana Solazyme, fabricante de óleos renováveis, e a Bunge, do setor de alimentos e agronegócios. O parque fabril tem capacidade anual de 100 mil toneladas de óleo e 40 mil toneladas de bioproduto. Instalada em Orindiúva, interior paulista, iniciou sua operação comercial em maio deste ano, quando os primeiros lotes de óleo foram produzidos com sucesso.

A WEG contribuiu para o desenvolvimento da fábrica com o fornecimento de painéis, inversores de frequência e transformadores, que foram integrados à plataforma biotecnológica da empresa. Entre os produtos, destacam-se os inversores a 18 pulsos e os transformadores especiais que foram acoplados aos retificadores da fábrica.

“Toda a energia elétrica que utilizamos na fábrica passa pelos painéis de média tensão da WEG, ou seja, eles são de extrema importância para nosso funcionamento. A WEG foi a empresa que ofereceu a melhor solução técnica para o nosso projeto. Além disso, tivemos apoio da companhia no comissionamento”, afirma Hildo Henz, presidente da Solazyme Bunge.

De acordo com Marco Antônio de S. Azambuja, Gerente de Vendas WEG Transmissão & Distribuição, “a relação de confiança entre a WEG e a Bunge vem de outros fornecimentos, onde foi garantida a mesma qualidade nos equipamentos e na assistência”.

Processo sustentável
A fábrica da Solazyme Bunge está instalada ao lado da Usina Moema da Bunge, sucroalcooleira que fornece o açúcar para alimentar as microalgasas, além da energia e vapor necessários à produção.

O processo industrial permite elevar a 80% a concentração de gordura nas microalgas, o que aumenta a produtividade, pois uma microalga em estado natural tem apenas de 5% a 10% de gordura. A tecnologia utilizada para a produção do óleo renovável também possibilita o cultivo das microalgas sem a necessidade de luz solar, num ambiente fechado e controlado de um fermentador, o que proporciona maior rendimento. Henz explica ainda que, hoje, a indústria brasileira é dependente em sua maioria da importação de óleo de palmiste, do sudeste asiático, cuja produção está frequentemente associada à devastação de ecossistemas frágeis. Para confirmar o óleo renovável como melhor opção, o presidente finaliza: “Em comparação com o óleo de palmiste importado, por exemplo, a produção do nosso óleo apresenta taxa de emissão de carbono
até três vezes menor”.

A primeira fábrica no brasil para a produção deste óleo tem capacidade anual de 100 mil toneladas de óleo e 40 mil toneladas de bioproduto

A WEG FOI A EMPRESA QUE OFERECEU A MELHOR SOLUÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA PARA O NOSSO PROJETO. TAMBÉM TIVEMOS O APOIO DA COMPANHIA
NO COMISSIONAMENTO”. Hildo Henz, presidente da Solazyme Bunge.

ESCOPO DO FORNECIMENTO:

- Barra 1 = 14 Colunas MTW04 40 KA;
- Barra 2 = 12 Colunas MTW04 40 KA;
- Sala Elétrica = 07 Colunas MTW03 31,5 KA;

INVERSORES MT:

- 4 MVW01 120 a 18 pulsos;
- 1 MVW01 188 a 18 pulsos;
- 1 Transformador a Seco 5.000 kVA;
- 3 Transformadores a Seco 3.150 kVA;
- 1 Transformador a Seco 1.500 kVA 13,8CST defasador;
- 4 Transformadores a Seco 1.000 kVA 13,8CST defasador;
- 3 Retificadores – RECTIFIER (RTD 125/25);
- 1 Retificador – RECTIFIER (RTD 125/50)